sábado, 16 de junho de 2012


Bom, pessoal, temos mais uma banda para o Brazilian Bands. Se você acompanha esse nosso quadro, deve ter reparado que a maioria das bandas que já participaram, estão em início de carreira, ou então não tem tanto reconhecimento... dessa vez vai ser diferente, porque a banda de hoje pode não ser tão conhecida aqui no Brasil, mas tem feito grande sucesso em vários países da Europa.


Glitter Magic brilha na Europa com o álbum Bad for Healt

Banda mineira assina com gravadora italiana, programa turnê pelos países do Velho Mundo e já pensa em novo álbum


Palco de alguns dos principais festivais de MPB do país, nos anos 70, e de rock, nos anos 80, Juiz de Fora dá um salto além de suas fronteiras, ao retomar sua efervescência e ver a banda Glitter Magic ser elevada ao patamar das melhores no panorama mundial do Hard Rock. O lançamento do álbum Bad for Health acaba de render ao grupo um contrato com a gravadora italiana Heart Of Steel Records, consequência das crescentes críticas favoráveis de jornalistas e produtores culturais em países como França, Inglaterra, Reino Unido, Grécia, Rússia, Suécia e, claro, Itália. China, Canadá e Estados Unidos também publicaram resenhas e artigos sobre o disco, e, neste mês de junho, a revista Roadie Crew coloca nas bancas uma análise detalhada dessa performance.

A repercussão no Brasil se soma a esse quadro promissor, especialmente em função do CD impecável, que revela o talento e a sensibilidade hard do vocalista Rhee Charles, dos guitarristas Luqui di Falco e Mauri Moore, do baixista Glux e do baterista Andy Ravel. A estratégia de disponibilizar as composições na Internet tem rompido barreiras e aberto um universo receptível à linguagem musical elaborada pela Glitter Magic em baladas como Living on Addiction, sobre paixões não correspondidas e a vida que segue em meio a inevitáveis decepções amorosas. No final das contas, Bad for Health mostra que faz bem à alma, surpreendendo o tradicional cenário Hard Rock internacional.

História

Natural de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil, a Glitter Magic foi criada com a ideia de misturar Heavy Metal com Hard Rock, buscando aliar o peso do metal às baladas dos anos 80. Em seu início, que data de outubro de 2005, o repertório era baseado apenas em covers. Com o tempo, as composições próprias se tornaram o carro-chefe dos shows, fazendo com que o reconhecimento pelo trabalho realizado pela banda crescesse. O nome do grupo é uma alusão à música Black Magic do Slayer, uma de suas influências.

Com a crescente produção de composições autorais, os trabalhos de estúdio se fizeram essenciais e começaram em 2006, quando foi lançado o primeiro CD, Snake’s Blood, um demo com a música-título, acrescido de You Prey. No ano seguinte, participou do CD Bandas Novas- volume IX, sendo a mais votada para o evento de 2007. Em 2008, marcou presença na coletânea Quem Toca Cover Tá Fora Vol 1. A participação na antologia Hard Rock Mineiro Vol 1 veio em 2009. Finalmente, no início de 2010, a Glitter Magic entrou em estúdio para trabalhar a produção de seu álbum de estreia, Bad for Health, lançado em abril de 2012.

O Álbum:


Bad for Health é um disco energético, melódico e direto, sem muitos malabarismos musicais. Pode agradar tanto a fãs do Heavy Metal quanto a fãs do Hard Rock e do Thrash Metal. As letras tratam do cotidiano, de relações interpessoais e do estilo de vida rock’n roll. À primeira vista, são temas um tanto hedonistas, o que justifica a escolha da faixa-título, que remete o ouvinte a noites regadas a rock’n roll e tudo o mais que podem oferecer: sexo, bebidas e noites insones, sintetizados nessa agressiva e rápida música, mostrando influências claras de Pantera e Avenged Sevenfold.

Um dos destaques é a canção The Dreamer’s Disease, cuja melodia pesada e letra densa tratam dos sonhos que são deixados para trás no fluxo dos compromissos e de um despertar a partir das frustrações decorrentes de uma vida sem expectativas. Melodiosas e bem estruturadas, Heal Me e Living on Addiction deixam claras as influências das antigas baladas. A faixa de encerramento, Daring the Dawn, soa como as agressivas músicas do disco Painkiller da banda Judas Priest com elementos modernos, legando um caráter diferente e interessante.

Futuro certo


O álbum foi inteiramente gravado no estúdio da Ematech, em Juiz de Fora, com produção, engenharia de som e mixagem das baladas pelo guitarrista Mauri Moore. A mixagem e a masterização do disco como um todo ficou por conta do baterista da banda sueca Draconian, Jerry Torstensson. O artwork completo foi feito por Marcelo Vasco, que trabalha com bandas de destaque na cena metal mundial, como Vader, Belphegor, Borknagar.

Mesmo em turnê para os shows de divulgação do álbum de estreia, a Glitter Magic já se encontra em fase de produção de seu segundo disco, encorajada pela repercussão de seu debut na Europa. O reconhecimento desse trabalho veio com o oferecimento de dois contratos, um pelos Esta Heart Of Steel Records, da Defox Records, o que aponta para um horizonte promissor para esses músicos que dividem o tempo entre o trabalho, os estudos  a
 cena hard.

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Para ouvir o CD:


4 comentários:

  1. Que show, hein brother! Obrigado pela. Força! Abração!

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  2. Muito legal a banda....sucesso para o pessoal do Glitter Magic...

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  3. Eles tocaram no mesmo evento que minha banda, e o melhor momento do show deles foi quando eles tocaram as músicas proprias! muito boa a banda! xD

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